Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 12 de 12
Filtrar
1.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 26(3)set-dez. 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1399124

RESUMO

Introdução: A violência contra à mulher é caracterizada especialmente pela desigualdade de gênero, diferença hierárquica, subordinação e pela agressividade do parceiro ou ex-parceiro. Entre os principais subtipos, cita-se; a violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Com o surgimento da pandemia de coronavírus em 2020 na tentativa de contenção da doença, medidas protetivas como o isolamento social aumentaram o convívio familiar. Dessa forma, as vítimas de violência passaram a ficar ainda mais tempo expostas aos seus agressores e consequentemente com maiores dificuldades para denunciar os abusos sofridos, pois a prestação dos serviços públicos, instituições de segurança e judiciais também foram restringidas. Objetivo: Caracterizar os casos de violência contra a mulher em tempos de pandemia de coronavírus em um município do Sudoeste do Paraná. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo descritivo, documental e transversal com abordagem quantitativa realizada em um município do Sudoeste do Paraná a partir da coleta de dados, por meio das fichas de notificação de violência contra a mulher entre 2019 e 2021. Resultados e discussão: O estudo demonstrou prevalência de notificações no ano de 2019 em mulheres com idade de 12 a 18 anos (27,2%), brancas (71,3%), com ensino médio (21,9%), sendo ainda estudantes (23,1%) ou desempregadas (17,2%), sem companheiro (52,4%), residentes da área urbana (74%), heterossexuais (50,6%), sem possuir algum tipo de deficiência (51,8%). Ao verificar a tipologia da agressão com maior incidência, observou-se a lesão autoprovocada (53,6%) por meio da intoxicação /envenenamento (41,4%). Quanto a violência interpessoal, notou-se que a maioria das agressões foram ocasionadas pelo próprio cônjuge da vítima (12,4%), utilizando da força física (29,3%), salienta-se que o álcool não estava presente na maior parte das agressões. Conclusão: Evidencia-se a prevalência de violência autoprovocada (53,6%), em adolescentes com ensino médio, brancas, sem companheiro, residentes da área urbana, agredidas em ambiente domiciliar, motivadas por conflitos geracionais, sendo as violências mais incidentes a física por meio de envenenamento/intoxicação. Diante do exposto é importante abordar o fato de que é necessário realizar capacitações com os profissionais de saúde referente a ficha de notificação e orientá-los da importância de preenchê-la de forma correta, para haja a tomada de providências de acordo com cada necessidade.


Introduction: Introduction: Violence against women is characterized especially by gender inequality, hierarchical difference, subordination and aggressiveness of the partner or ex partner. Among the main subtypes are physical, psychological, sexual, patrimonial and moral violence. With the emergence of the COVID-19 pandemic in 2020 in an attempt to contain the disease, protective measures such as social isolation increased family coexistence. As a result, the victims of violence have been exposed to their aggressors for even longer and consequently find it more difficult to report the abuse they have suffered, since the provision of public services, security and judicial institutions have also been restricted. Objective: To characterize the cases of violence against women during the COVID-19 pandemic in a municipality in the southwest of Paraná. Materals and methods: This is a descriptive, documentary, and cross-sectional study with a quantitative approach carried out in a municipality in the Southwest of Paraná from data collection performed through the notification forms of violence against women notified between 2019 and 2021. Results and discussion: The study showed a prevalence of notifications in the year 2019 in women aged 12 to 18 years (27.2%), white (71.3%), with high school education (21.9%), being still students (23.1%) or unemployed (17.2%), without a partner (52.4%), residents of the urban area (74%), more specifically the Padre Ulrico neighborhood (12.4%), heterosexual (50.6%), without having any type of disability (51.8%). When checking the type of aggression with the highest incidence, we observed self-harm (53.6%) through intoxication/ poisoning (41.4%). As for interpersonal violence, it was noted that most aggressions were caused by the victim's own spouse (12.4%), using physical force (29.3%), and alcohol was not present in most aggressions. Conclusion: The prevalence of self- inflicted violence (53.6%) is evident in adolescents with high school education, white, without a partner, urban residents, assaulted in the home environment, motivated by generational conflicts, with the most incident violence being physical violence through poisoning/intoxication. Given the above, it is important to address the fact that it is necessary to conduct training with health professionals regarding the notification form and guide them on the importance of filling it out correctly, so that there is taking action according to each need.


Introducción: La violencia contra las mujeres se caracteriza especialmente por la desigualdad de género, la diferencia jerárquica, la subordinación y la agresividad de la pareja o ex pareja. Entre los principales subtipos, se menciona; la violencia física, psicológica, sexual, patrimonial y moral. Con la aparición de la pandemia de coronavirus en 2020 en un intento de contener la enfermedad, las medidas de protección como el aislamiento social han aumentado la convivencia familiar. Así, las víctimas de la violencia han quedado aún más expuestas a sus agresores y, en consecuencia, tienen mayores dificultades para denunciar los abusos sufridos, ya que también se ha restringido la prestación de servicios públicos, de seguridad y de instituciones judiciales. Objetivo: Caracterizar los casos de violencia contra la mujer en tiempos de pandemia de coronavirus en un municipio del sudoeste de Paraná. Materiales y métodos: Se trata de un estudio descriptivo, documental y transversal con enfoque cuantitativo realizado en un municipio del suroeste de Paraná a partir de la recolección de datos a través de las formas de notificación de la violencia contra las mujeres entre 2019 y 2021. Resultados y discusión: El estudio mostró una prevalencia de notificaciones en 2019 en mujeres de 12 a 18 años (27,2%), de raza blanca (71,3%), con estudios secundarios (21,9%), siendo aún estudiantes (23,1%) o desempleadas (17,2%), sin pareja (52,4%), residentes en el área urbana (74%), heterosexuales (50,6%), sin tener algún tipo de discapacidad (51,8%). Al verificar el tipo de agresión con mayor incidencia, se observó la lesión autoinfligida (53,6%) a través de la intoxicación / envenenamiento (41,4%). En cuanto a la violencia interpersonal, se observó que la mayoría de las agresiones fueron causadas por el propio cónyuge de la víctima (12,4%), utilizando la fuerza física (29,3%), se destaca que el alcohol no estuvo presente en la mayoría de las agresiones. Conclusión: Se evidencia la prevalencia de la violencia autoprovocada (53,6%), en adolescentes con educación médica, brancas, sin compañía, residentes del área urbana, agredidos en ambiente domiciliario, motivados por conflictos geracionales, siendo las violencias más incidentes a la física por medio de envenenamiento/intoxicación. Dado lo anterior es importante abordar el hecho de que es necesario realizar una capacitación con los profesionales de la salud respecto a la ficha de notificación y orientarlos sobre la importancia de llenarla correctamente, para que exista la toma de acciones de acuerdo a cada necesidad.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Perfil de Saúde , Violência contra a Mulher , Pandemias , COVID-19 , Intoxicação , Isolamento Social , Mulheres , Ferimentos e Lesões , Estudos Transversais/métodos , Pessoal de Saúde , Pessoal de Saúde/educação , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Notificação/estatística & dados numéricos , Agressão/psicologia , Capacitação Profissional , Abuso Físico/estatística & dados numéricos
2.
Artigo em Inglês | LILACS, BBO, SES-SP | ID: biblio-1139474

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To identify the prevalence of violence during pregnancy and the association with the socioeconomic, behavioral and clinical characteristics of pregnant women. METHODS Cross-sectional study in a low-risk maternity hospital in the municipality of Cariacica, Espírito Santo. A total of 330 puerperal women were interviewed from August to October 2017. Information on socioeconomic, behavioral, reproductive and clinical characteristics, as well as life experiences, was collected through a questionnaire. To identify the types of violence, the proper World Health Organization instrument was used. Gross bivariate and multivariate analysis was performed and adjusted for Poisson regression with robust variance. RESULTS Prevalence was 16.1% (95%CI 2.5-20.4) for psychological violence, 7.6% (95%CI 5.1-11.0) for physical violence and 2.7% (95%CI 1.4-5.2) for sexual violence. Psychological violence remained associated with age, family income, beginning of sexual life, disease in pregnancy, desire to interrupt pregnancy and number of partners. Physical violence was associated with schooling, beginning of sexual life and disease in pregnancy. Sexual violence remained associated with marital status and desire to interrupt pregnancy (p < 0.05). CONCLUSIONS Psychological violence by an intimate partner was the most prevalent among pregnant women. Women that were younger, had lower income and less schooling, who started their sexual life before the age of 14 and who wished to interrupt pregnancy, experienced violence more frequently during pregnancy.


RESUMO OBJETIVO Identificar a prevalência das violências durante a gestação e verificar a associação com as características socioeconômicas, comportamentais e clínicas da gestante. MÉTODOS Estudo transversal em uma maternidade de baixo risco do município de Cariacica, Espírito Santo. Foram entrevistadas 330 puérperas de agosto a outubro de 2017. Informações sobre as características socioeconômicas, comportamentais, reprodutivas e clínicas, assim como experiências de vida, foram coletadas por meio de questionário. Para identificar os tipos de violência, foi utilizado o instrumento da Organização Mundial da Saúde. Foi realizada análise bivariada e multivariada bruta e ajustada por regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS As prevalências foram 16,1% (IC95% 2,5-20,4) para violência psicológica, 7,6% (IC95% 5,1-11,0) para a física e 2,7% (IC95% 1,4-5,2) para a sexual. A violência psicológica manteve-se associada a idade, renda familiar, início da vida sexual, doença na gravidez, desejo de interromper a gestação e número de parceiros. A violência física esteve associada a escolaridade, início da vida sexual e doença na gravidez. Já a violência sexual manteve-se associada a situação conjugal e desejo de interromper a gestação (p < 0,05). CONCLUSÕES A violência psicológica perpetrada pelo parceiro íntimo foi a de maior prevalência entre as gestantes. Mulheres mais jovens, com menor renda e escolaridade, que iniciaram a vida sexual até os 14 anos e que desejaram interromper a gravidez vivenciaram com maior frequência a violência durante a gestação.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Delitos Sexuais/estatística & dados numéricos , Maus-Tratos Conjugais/estatística & dados numéricos , Parceiros Sexuais/psicologia , Saúde Mental/estatística & dados numéricos , Violência por Parceiro Íntimo/estatística & dados numéricos , Abuso Físico/estatística & dados numéricos , Delitos Sexuais/psicologia , Fatores Socioeconômicos , Maus-Tratos Conjugais/psicologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Depressão/epidemiologia , Violência por Parceiro Íntimo/psicologia , Abuso Físico/psicologia
3.
Horiz. enferm ; 31(1): 3-16, maio.2020. tab
Artigo em Espanhol | LILACS, BDENF | ID: biblio-1223713

RESUMO

Uno de los objetivos de la encuesta "Workplace Violence in the Health Sector" es investigar los factores que pueden contribuir a la violencia en el lugar de trabajo en el sector de salud en varios países del mundo para la toma de políticas públicas apropiadas. A pesar de que el inglés sea un idioma universal, en la práctica genera limitaciones para aplicarlo sobre todo en los países de América Latina. Esta investigación tiene como propósito validar el contenido, y constructo para que la encuesta se pueda aplicar en los países cuya lengua oficial es el español. Se emplearon las técnicas cualitativas y cuantitativas para validar el instrumento, con la revisión de expertos se validó la semántica e idioma. A través del el Alpha de Cronbach de 0,96 se puede aseverar la confiabilidad de este para medir la violencia de trabajo en el sector de la salud de los países de habla hispana.


The purpose of the survey "Violence in the workplace in the health sector" is to obtain information on the factors that could contribute to the workplace violence in the health sector within different countries of the world. Collecting data on the problem is therefore important of the appropriate public policy making. Despite of English is considered widely the universal language, in practice it generates limitations to apply especially in Latin American countries. This research aims to validate the content, and construction for the survey to the application in countries where Spanish is an official language. Qualitative and quantitative techniques were used to validate the questionnaire; experts review validated the semantics and language construction. The global inventory (Cronbach's alpha = 0.96) indicated good reliability to measure the workplace violence in the health sector for Spanish-speaking countries.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Tradução , Comparação Transcultural , Inquéritos e Questionários , Reprodutibilidade dos Testes , Pessoal de Saúde , Violência no Trabalho , Política Pública , Assédio Sexual/estatística & dados numéricos , Equador , Bullying/estatística & dados numéricos , Racismo/estatística & dados numéricos , Abuso Físico/estatística & dados numéricos
4.
Acta bioeth ; 24(1): 19-29, jun. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-949304

RESUMO

Abstract: 14. The aim of this study was to determine the prevalence of physical violence and related factors among assistants and nurses. This cross-sectional study was included 166 research assistants and 209 nurses who worked at the University Hospital. The data was collected with a self-administered questionnaire. As 12.0% participants had a history of physical violence at workplace within the last 6 months. The perpetrator was a patient relative in 41 (78.8%) and the patient himself/herself in 18 (34.6%).The most common place of violence was emergency unit for the assistants and in-patient unit for the nurses. The emergency unit was observed to have a higher incidence of violence than other departments. One of every ten health care workers appears to be a victim of physical workplace violence. Between health care workers with patient/the relatives of the patient of the impact on relations the close of violence to be examined separately according to occupational groups. As a result, professional differences between nurses and doctors should be taken into consideration while investigating health violence. Each professions of healthcare have different professional practice and ethical obligations on the relationship between health care provider and patient /relatives.


Resumen: 18. El objetivo de este estudio consiste en determinar la prevalencia de la violencia física y otros factores relacionados contra investigadores asociados y enfermeras. Este estudio transversal incluyó 166 investigadores asociados y 209 enfermeras trabajadores del hospital universitario. Los datos fueron recolectados mediante un cuestionario autoadministrado. 12% de los participantes informaron de violencia física en su lugar de trabajo en los últimos seis meses. El perpetrador fue un familiar de un paciente en 41 de los casos (78,8%) y pacientes en 18 casos (34,6%). La unidad de emergencia fue el lugar más común donde ocurrió la violencia para los investigadores asociados y la unidad de pacientes para las enfermeras. Se observó que la unidad de emergencia tuvo una mayor incidencia de violencia que otras unidades. Uno de cada 10 trabajadores de la salud es víctima de violencia física en el trabajo. Se examinó separadamente, según grupos de trabajo, el impacto en las relaciones de la violencia contra trabajadores de la salud por parte de pacientes o familiares de estos. Como resultado, se aconseja tener en consideración diferencias profesionales entre médicos y enfermeras cuando se investiga la violencia en el cuidado de la salud. Cada profesión del cuidado de la salud tiene diferentes prácticas profesionales y obligaciones éticas entre el proveedor de salud y el paciente y familiares.


Resumo: 22. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de violência física e fatores relacionados entre assistentes e enfermeiros/as. Este estudo transversal incluiu 166 assistentes de pesquisa e 209 enfermeiras que trabalhavam no Hospital Universitário. Os dados foram coletados através de um questionário autoaplicável. Como resultado, 12,0% participantes apresentaram um histórico de violência física no local de trabalho nos últimos 6 meses. Como autores da violência foram identificados: os familiares dos pacientes em 41 questionários (78,8%) e o paciente em si em 18 (34,6%). O local mais comum de violência foi a unidade de emergência para os assistentes de pesquisa e a unidade de internação hospitalar para os enfermeiros/as. Na unidade de emergência, observou-se que há uma maior incidência de violência do que em outros departamentos. Um de cada dez trabalhadores na área de saúde demonstra ser vítima de violência física no local de trabalho. O impacto das relações de violência entre profissionais de saúde e pacientes/familiares deve ser examinado separadamente, de acordo com cada grupo ocupacional. Como resultado, diferenças profissionais entre médicos e enfermeiros/as devem ser consideradas ao investigar violência na área da saúde. Cada profissional de saúde possui diferentes práticas profissionais e obrigações éticas na relação entre médico e paciente / familiares.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pesquisadores , Exposição Ocupacional , Violência no Trabalho/estatística & dados numéricos , Abuso Físico/estatística & dados numéricos , Enfermeiras e Enfermeiros , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Local de Trabalho , Hospitais Universitários
5.
Rev. méd. Chile ; 146(6): 727-736, jun. 2018. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-961453

RESUMO

Background: One of the peculiarities of our society is the increase in violence and its repercussions in various areas. Health care is not an exemption. Aim: To determine the prevalence of physical violence, verbal abuse towards emergency service health care workers at two public and two private health centers in the province of Concepción, Chile. Material and Methods: A questionnaire for Work Violence in Health Centers, with dimensions about physical violence and verbal abuse was applied to 366 health care workers, stratified according to center and occupational categories. Results: Thirteen percent of workers perceived physical violence. Paramedical technicians had the higher risk of perceiving this type of violence. Fifty nine percent of workers perceived verbal abuse. Nurses and administrative staff had the higher risk of perceiving this type of violence. The most common offenders were patients and family. The most common form of coping with abuse was avoiding a reaction. Most of the physical and verbal aggressions were not reported or denounced. Conclusions: There is a high prevalence of verbal abuse and physical violence in emergency services, which requires measures to achieve a zero tolerance to violence in these spaces.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Pessoal de Saúde/estatística & dados numéricos , Agressão , Serviços Médicos de Emergência/estatística & dados numéricos , Violência no Trabalho/estatística & dados numéricos , Abuso Físico/estatística & dados numéricos , Exposição à Violência/estatística & dados numéricos , Modelos Logísticos , Chile , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Exposição Ocupacional/estatística & dados numéricos , Carga de Trabalho , Setor Público , Setor Privado , Instalações de Saúde/estatística & dados numéricos
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(5): e00079017, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952387

RESUMO

Objetivou-se identificar associações de fatores sociodemográficos, do trabalho e do ambiente escolar com a ocorrência de violência física no espaço escolar contra professores. Trata-se de um estudo transversal com professores que atuavam há pelo menos um ano no Ensino Fundamental ou Médio da rede estadual de Londrina, Paraná, Brasil. Foram selecionadas, por conveniência, as 20 escolas com o maior número de professores do município. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas e questionários autopreenchidos, nos anos de 2012 e 2013. Violência física foi definida como relatos de tentativas ou agressões físicas, com o uso de armas brancas ou de fogo, nos 12 meses anteriores à pesquisa. Modelos de equações estruturais foram utilizados para a análise dos dados. Dos 937 docentes elegíveis para a pesquisa, 789 (84,2%) foram entrevistados. A frequência de relatos de vitimização por violência física na escola foi de 8,4%. As condições de trabalho (número de locais e tipo de contrato de trabalho) apresentaram efeito direto sobre a violência física (p = 0,032), assim como ter vivenciado outras situações de violência na escola (p = 0,059). A idade (até 40 anos) apresentou relação indireta com a violência física, correlacionando-se com piores condições de trabalho. Com base nesses resultados, destaca-se a importância de melhora das condições de trabalho dos professores e de implantação de ações de prevenção à violência na escola e na sociedade.


El objetivo de este estudio fue identificar asociaciones entre factores sociodemográficos, laborales y de ambiente escolar con la ocurrencia de violencia física contra profesores en el ámbito escolar. Se trata de un estudio transversal, con profesores que ejercían desde hacía por lo menos un año en la enseñanza primaria o secundaria en la red estatal educativa de Londrina, Paraná, Brasil. Se seleccionaron, por su conveniencia, las 20 escuelas con mayor número de profesores del municipio. Los datos se obtuvieron mediante entrevistas y cuestionarios autocompletados, durante los años 2012 y 2013. La violencia física se definió como relatos de tentativas o agresiones físicas, con el uso de armas blancas o de fuego, durante los 12 meses anteriores a la investigación. Se utilizaron modelos de ecuaciones estructurales para los análisis de los datos. De los 937 docentes elegibles para la investigación, se les realizó la entrevista a 789 (84,2%). La frecuencia de relatos de victimización por violencia física en la escuela fue de 8,4%. Las condiciones de trabajo (número de locales y tipo de contrato de trabajo) presentaron un efecto directo sobre la violencia física (p = 0,032), así como haber vivido otras situaciones de violencia en la escuela (p = 0,059). La edad (hasta 40 años) presentó una relación indirecta con la violencia física, correlacionándose con peores condiciones de trabajo. En base a esos resultados, se destaca la importancia de una mejora en las condiciones de trabajo de los profesores y de la implantación de acciones de prevención frente a la violencia en la escuela y en la sociedad.


This study aimed to identify associations between sociodemographic, workplace, and school environmental factors and the occurrence of physical violence against teachers at school. This was a cross-sectional study of teachers that had been working for at least a year in elementary or middle schools in the state school system in Londrina, Paraná State, Brazil. A convenience sample was taken of the 20 schools with the most teachers in the city of Londrina. Data were obtained through interviews and self-completed questionnaires in 2012 and 2013. Physical violence was defined as reports of attempted or actual physical aggression using cold steel weapons or firearms in the 12 months prior to the study. Structural equation models were used for the data analysis. Of the 937 teachers eligible for the study, 789 (84.2%) were interviewed. The physical violence victimization rate in schoolteachers was 8.4%. Work conditions (number of schools where the teachers worked and type of employment contract) showed a direct effect on physical violence (p = 0.032), as did having experienced previous situations of violence in the school (p = 0.059). Age (up to 40 years) was indirectly related to physical violence, correlating with worse work conditions. The results highlight the importance of improving teachers' work conditions and implementing measures to prevent violence both in schools and in society as a whole.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Estudantes/estatística & dados numéricos , Local de Trabalho , Abuso Físico/estatística & dados numéricos , Professores Escolares/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Estudantes/psicologia , Brasil/epidemiologia , Etnicidade , Fatores Sexuais , Estudos Transversais , Fatores Etários , Meio Ambiente , Professores Escolares/psicologia
7.
Arch. Health Sci. (Online) ; 24(4): 63-68, 22/12/2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1046931

RESUMO

Introdução:A violência é um fenômeno social e histórico na humanidade que acarreta impactos diretos sobre a saúde, por meio de lesões físicas ou emocionais, traumas e mortes, representando um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Nesse sentido exige formulação de políticas específicas e organização de práticas e de serviços peculiares ao setor de saúde integral à mulher a fim de se prestar uma assistência integral e humanizada. Objetivo:descrever os casos de violência física (VF) contra a mulher notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) na Bahia, nos anos de 2009 a 2014. Material e Métodos: estudo descritivo, transversal, utilizando-se dados secundários do SINAN, referentes a violência física praticada contra mulheres na Bahia, no período de 2009 à 2014. Resultados: foram notificados 9590 casos de VF contra mulheres na faixa etária entre 20 a 39 anos (56%), pertencentes às raças parda e negra (58,5%), com ensino fundamental incompleto (20,9%); o ato era praticado com maior frequência pelo cônjuge (24,2%), na residência das vítimas (52,2%), utilizando-se a força corporal e/ou espancamento (67,2%). Conclusão: A violência é um fenômeno frequente no cotidiano das mulheres e seu enfrentamento ainda é um desafio, havendo a necessidade de revisão das políticas públicas nacionais e internacionais que embora tenham avançado na garantia de punição do agressor, ainda carece de maior assistência holística e integral após as denúncias.


Introduction: Violence is a social and historical phenomenon in mankind that has a direct impact on health, through physical or emotional injuries, trauma and death, representing a public health problem in Brazil and in the world, requiring the formulation of specific policies and organization of practices and services peculiar to the integral health sector for women in order to provide comprehensive and humanized assistance. Objective: To describe the cases of physical violence (FV) against women notified to the Notification of Invalidity Information System (SINAN) in Bahia from 2009 to 2014. Material and methods: a descriptive, cross-sectional study using secondary data of SINAN, referring to the physical violence practiced against women in Bahia from 2009 to 2014. Results: 9,590 cases of FV were reported against women in the age group between 20 and 39 years old (56%), belonging to the brown and black races (58.5%), with incomplete elementary education (20.9%); (52.2%), using corporal force and / or beating (67.2%), was the most frequently practiced by the spouse (24.2%). Conclusion: Violence is a frequent phenomenon in women's daily lives and their confrontation is still a challenge, and there is a need to review national and international public policies that, although they have advanced the guarantee of punishment of the aggressor, still require greater holistic and integral assistance after the denunciations.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Notificação de Abuso , Violência por Parceiro Íntimo/estatística & dados numéricos , Abuso Físico/estatística & dados numéricos , Notificação
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(12): 4013-4020, Dez. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890239

RESUMO

Resumo O objetivo desta revisão integrativa foi investigar na literatura a associação entre consumo de bebidas alcoólicas e violência física, com ênfase em identificar o preditor entre eles. Foram realizadas buscas nas bases de dados Lilacs, Medline e SciELO, adotando como descritores: "violence", "alcohool drinking" e "adolescent". Foram incluídos artigos publicados entre 2005 e 2014, e que analisassem a associação entre o consumo de álcool e a violência física, usando análise multivariada. Do total de 1667 artigos, 29 se enquadravam nos critérios de inclusão. O consumo de álcool foi a variável mais investigada como preditora do envolvimento em violência física, quando o adolescente é o perpetrador ou a vítima da violência, com associação significativa em 19 estudos. No entanto, quando a vitimização foi investigada como preditora (7 estudos), na maioria destes (6) houve associação significativa com a ingestão de bebidas alcoólicas. O consumo de bebida alcoólica se mostrou preditor da violência física, tanto para o adolescente perpetrador quanto para aquele vítima da violência. Entretanto, ter sido vítima de violência na infância e na adolescência também pode levar o adolescente ao consumo do álcool.


Abstract The scope of this integrative review was to investigate the association between alcohol consumption and physical violence in the literature, with an emphasis on identifying the predictor between them. A search was conducted in the Lilacs, Medline and SciELO databases, adopting "violence," "alcohool drinking" and "adolescent" as descriptors. It included articles published between 2005 and 2014 that analyzed the association between alcohol consumption and physical violence using multivariate analysis. Of the total of 1667 articles located, 29 met the inclusion criteria. Alcohol consumption was investigated more as a predictor of involvement in physical violence when the teenager is the perpetrator or the victim of violence, with a significant association found in 19 studies. However, when victimization was investigated as a predictor (7 studies), most of these (6) revealed no significant association with the intake of alcoholic beverages. The consumption of alcohol has proven to be the predictor of physical violence for both the teen perpetrator and for the adolescent victim of violence. However, having been the victim of violence in childhood and adolescence may also lead adolescents to alcohol consumption.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Abuso Físico/estatística & dados numéricos , Fatores de Risco , Comportamento do Adolescente
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(12): e00074216, 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-889650

RESUMO

Resumo: Com o objetivo de avaliar a ocorrência de violência física grave entre parceiros íntimos como fator de risco para inadequação no rastreio do câncer do colo do útero, foi desenvolvido um estudo do tipo caso-controle com aplicação de formulário multidimensional com 640 usuárias da Estratégia Saúde da Família do Município de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brasil. As mulheres que não realizaram o exame colpocitológico nos últimos três anos foram consideradas como casos. Os resultados demonstraram que as variáveis abusos contra a mulher (ORajustada = 2,2; IC95%: 1,1-4,4) e a coocorrência do evento no casal (ORajustada = 3,8; IC95%: 1,4-9,8) como fatores de risco à inadequação no rastreio da doença. O abuso de álcool pela mulher se mostrou como modificador de efeito para a não realização do exame pelas vítimas (ORajustada = 10,2; IC95%: 1,8-56,4) e nos casos de coocorrência de violência (ORajustada = 8,5; IC95%: 1,4-50,7). Além dos fatores já reconhecidos na causalidade das violências entre parceiros íntimos, os resultados apontam para relação de risco entre as experiências abusivas vivenciadas pelas mulheres e a inadequação do rastreamento. Desse modo, ampliar o olhar sobre o absenteísmo das mulheres aos exames deve ser considerado, já que esse indicador pode desvelar demandas não percebidas facilmente pelas equipes de saúde.


Resumen: Con el objetivo de evaluar la ocurrencia de violencia física grave entre parejas sentimentales, como factor de riesgo para inadecuación en el rastreo del cáncer de cuello uterino, se desarrolló un estudio de tipo caso-control con la aplicación de un formulario multidimensional a 640 usuarias de la Estrategia Salud de la Familia en el municipio de Nova Iguaçu, Río de Janeiro, Brasil. Las mujeres que no realizaron el examen colpocitológico durante los últimos tres años fueron consideradas como casos. Los resultados demostraron que las variables: abusos contra la mujer (ORajustada = 2,2; IC95%: 1,1-4,4) y la coocurrencia del evento en la pareja (ORajustada = 3,8; IC95%: 1,4-9,8) son factores de riesgo para la inadecuación en el rastreo de la enfermedad. El consumo abusivo de alcohol por parte de la mujer se mostró como un modificador de efecto para que las víctimas no realizaran el examen (ORajustada = 10,2; IC95%: 1,8-56,4), así como en los casos de coocurrencia de violencia (ORajustada = 8,5; IC95%: 1,4-50,7). Además de los factores ya reconocidos en la causalidad de la violencia entre parejas sentimentales, los resultados apuntan a la relación de riesgo entre las experiencias abusivas, vividas por las mujeres, y la inadecuación del rastreo. De este modo, se debe considerar ampliar la perspectiva sobre el absentismo de las mujeres en los exámenes, ya que este indicador puede desvelar necesidades no percibidas fácilmente por parte de los equipos de salud.


Abstract: With the aim of assessing the occurrence of severe intimate partner physical violence as a risk factor for inadequate screening of uterine cervical cancer, a case-control study was performed with a multidimensional questionnaire in a sample of 640 users of the Family Health Strategy in the Municipality of Nova Iguaçu, Rio de Janeiro State, Brazil. Cases were defined as women who had not had a cervical cytology test in the previous three years. The results showed that severe physical violence against the woman (adjustedOR = 2.2; 95%CI: 1.1-4.4) and co-occurrence of the event in the couple (adjustedOR = 3.8; 95%CI: 1.4-9.8) were risk factors for inadequate screening. Alcohol abuse by the woman was an effect modifier for not having the test among victims of violence (adjustedOR = 10.2; 95%CI: 1.8-56.4) and in cases of co-occurrence of violence (adjustedOR = 8.5; 95%CI: 1.4-50.7). In addition to known causal factors for intimate partner violence, the results point to a risk association between women's exposure to abuse and inadequate screening. The findings call for an expanded view of women's absenteeism from screening, since this indicator can represent unmet demands not readily detected by health teams.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Maus-Tratos Conjugais/estatística & dados numéricos , Neoplasias do Colo do Útero/diagnóstico , Detecção Precoce de Câncer/estatística & dados numéricos , Violência por Parceiro Íntimo/estatística & dados numéricos , Acesso aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Saúde da Mulher , Fatores Etários , Alcoolismo/epidemiologia , Abuso Físico/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(1): e00078515, 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-839625

RESUMO

Abstract: The factors associated with physical violence against pregnant women were analyzed in a cross-sectional study of 1,446 pregnant women from a prenatal cohort who were interviewed in 2010 and 2011 in São Luís, Brazil. In the initial model, socioeconomic status occupied the most distal position, determining sociodemographic factors, social support and the behavioral factors that ultimately determined physical violence, which was investigated as a latent variable. Structural equation modeling was used in the analysis. Pregnant women who were from more disadvantaged backgrounds (p = 0.027), did not reside with intimate partners (p = 0.005), had low social support (p < 0.001) and had a high number of lifetime intimate partners (p = 0.001) reported more episodes of physical violence. Low social support was the primary mediator of the effect of socioeconomic status on physical violence. The effect of marital status was mainly mediated by a high number of lifetime intimate partners.


Resumo: Foram analisados fatores associados à agressão física contra gestantes, em um estudo transversal com uma amostra de 1.446 mulheres de uma coorte pré-natal, entrevistadas em 2010 e 2011 em São Luís, Maranhão, Brasil. No modelo inicial, o nível socioeconômico ocupou a posição mais distal, determinando os fatores sociodemográficos, de apoio social e comportamentais, que por vez determinavam a violência física, investigada enquanto variável latente. A análise usou modelagem de equações estruturais. O relato de mais episódios de violência física esteve associado estatisticamente ao nível socioeconômico mais baixo (p = 0,027), não residir com parceiro (p = 0,005), apoio social baixo (p < 0,001) e alto número de parceiros na vida (p = 0,001). Apoio social baixo apareceu como o principal mediador do efeito do nível socioeconômico sobre a violência física. O efeito do estado conjugal foi mediado principalmente pelo número de parceiros na vida.


Resumen: Se analizaron factores asociados a la agresión física contra embarazadas, en un estudio transversal con una muestra de 1.446 mujeres de una cohorte prenatal, entrevistadas en 2010 y 2011 en São Luís, Maranhão, Brasil. En el modelo inicial, el nivel socioeconómico ocupó la posición más distal, determinando los factores sociodemográficos, de apoyo social y comportamentales, que a su vez determinaban la violencia física, investigada como variable latente. El análisis usó modelos de ecuaciones estructurales. El relato de más episodios de violencia física estuvo asociado estadísticamente al nivel socioeconómico más bajo (p = 0,027), no residir con pareja (p = 0,005), apoyo social bajo (p < 0,001) y alto número de parejas en la vida (p = 0,001). El apoyo social bajo apareció como el principal factor del efecto del nivel socioeconómico sobre la violencia física. El efecto del estado conyugal fue medido principalmente por el número de parejas en la vida.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Adulto , Apoio Social , Gestantes , Violência por Parceiro Íntimo/estatística & dados numéricos , Abuso Físico/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Modelos Teóricos
11.
Rev. bras. epidemiol ; 19(4): 740-752, Out.-Dez. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-843727

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Descrever o perfil da violência contra mulheres em diferentes ciclos de vida, de acordo com as características sociodemográficas das vítimas e dos agressores. Métodos: Estudo transversal e exploratório realizado com base em 1.388 registros de ocorrências, durante período de quatro anos, em uma região metropolitana do Nordeste do Brasil. A variável dependente foi o tipo de agressão sofrido pelas vítimas. As variáveis independentes foram as características sociodemográficas das vítimas e dos agressores. A análise estatística incluiu o teste χ2 (p < 0,05) e a análise de árvore de decisão, por meio do algoritmo Chi-squared Automatic Interaction Detector (CHAID). Resultados: Os casos de agressão física (n = 644) foram os mais comuns, seguidos de ameaça (n = 415) e agressão verbal (n = 285). Os perfis da violência puderam ser explicados pela relação entre vítimas e agressores (p < 0,001) e faixa etária das vítimas (p = 0,026 em Nó 1; p = 0,019 em Nó 3). Conclusão: Foi observado que mulheres em diferentes fases da vida apresentam mais exposição a diferentes tipos de violência.


ABSTRACT: Objective: The aim of this study was to describe the profile of violence against women in different life cycles, according to the sociodemographic characteristics of the victims and offenders. Methods: A cross-sectional and exploratory study was performed based on 1,388 police reports during a four-year period, in a metropolitan area of Northeast Brazil. The dependent variable was the type of aggression suffered by the victims. The independent variables were sociodemographic characteristics of the victims and offenders. Statistical analysis included the χ2 test (p < 0.05) and the decision tree analysis, through the Chi-squared Automatic Interaction Detector (CHAID) algorithm. Results: Cases of physical abuse (n = 644) were the most common, followed by threat (n = 415) and verbal aggression (n = 285). The violence profiles could be explained by the relationship between victims and offenders (p < 0.001) and age of the victims (p = 0.026 in Node 1; p = 0.019 in Node 3). Conclusion: It was observed that women in different stages of life are more exposed to different types of violence.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Abuso Físico/estatística & dados numéricos , Distribuição por Idade , Brasil/epidemiologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais , Árvores de Decisões , Violência de Gênero/estatística & dados numéricos , Polícia/estatística & dados numéricos , Violência/estatística & dados numéricos
12.
Rev. bras. epidemiol ; 19(2): 243-255, Apr.-Jun. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-789569

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar a associação entre violência física pelo parceiro íntimo e uso inadequado da atenção pré-natal. Métodos: Estudo transversal realizado com 1.026 mulheres participantes de estudo de coorte prospectivo delineado para investigar violência na gravidez entre mulheres cadastradas no Programa Saúde da Família (PSF) do Recife. O uso do pré-natal foi avaliado utilizando a norma do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN), do Ministério da Saúde (MS), considerando a época de início do pré-natal e o total de consultas durante a gravidez. Os dados foram coletados por meio de duas entrevistas presenciais (uma no último trimestre da gravidez, outra no pós-parto) para aplicação de questionário estruturado e a partir dos registros do cartão da gestante. Regressão logística não condicional foi realizada para estimar odds ratio (OR) e valores de intervalo de confiança de 95% (IC95%), a fim de medir a associação entre violência física pelo parceiro íntimo e uso inadequado de cuidados pré-natais, utilizando-se o método stepwise. Resultados: A prevalência de uso inadequado do pré-natal foi de 44,1%, e da violência física pelo parceiro íntimo, de 25,6%. Na análise de regressão logística, a violência física pelo parceiro íntimo apresentou-se associada à realização de pré-natal inadequado (OR = 1,37; IC95% 1,01 - 1,85; p = 0,04), após ajuste pelas variáveis confirmadas como confundidoras (paridade, uso de álcool na gravidez e nível de escolaridade). Conclusão: Mulheres vítimas de violência física pelo parceiro íntimo têm maior chance de realizar um pré-natal inadequado, seja pelo início tardio, pela realização de menor número de consultas ou mesmo pelas duas condições juntas.


ABSTRACT: Objective: To analyze the association between physical violence by an intimate partner (PVIP) and the inappropriate use of prenatal care services. Methods: A nested cross-sectional study was conducted with 1,026 women, based on data from a prospective cohort study designed to investigate intimate partner violence among pregnant women enrolled in the Family Health Program (PSF) in Recife, Northeastern Brazil. The use of prenatal care services was assessed with basis on the guidelines from the Program for Humanization of Prenatal Care and Childbirth (Brazilian Ministry of Health) and considered the time of the first prenatal care visit and the total number of visits during the pregnancy. Data were collected through two face-to-face interviews (one in the last pregnancy trimester and the other in the postpartum period), using standardized questionnaires and data on Pregnancy Card records. An unconditional logistic regression was performed to estimate the odds ratio (OR) and the 95% confidence intervals to measure the association between an PVIP and the inappropriate use of prenatal care services, using the stepwise method. Results: The prevalence of the inappropriate use of prenatal care services was 44.1% and of an PVIP, 25.6%. In the logistic regression analysis, an intimatePVIP was associated with inappropriate prenatal care (OR = 1.37; 95%CI 1.01 - 1.85; p = 0.04) after adjustment by variables confirmed as confounders (parity, alcohol use in pregnancy, and education level). Conclusion: Women who are victims of an PVIP have more chance of receiving inappropriate prenatal care due to late onset of prenatal care, fewer prenatal care visits, or both.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Violência por Parceiro Íntimo/estatística & dados numéricos , Abuso Físico/estatística & dados numéricos , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Transversais , Relações Interpessoais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA